27/01/2011

Sopro imaginário

Aquele garoto que está no fim da rua parece um sopro
um sopro escuro com um fósforo na mão, mas seus vícios eu não sei
longe do rosto, perto das mãos
longe do movimento, perto e presente no olhar

Desejos e fantasias de esquina, uma encruzilhada perdida na ventania
uma feição de confiança, uma confiança da insegurança
movimento leve e pacificado, uma brisa na escuridão da verdade

Ele precisa de companhia e carinho, ao vento na vida
a cada passo se lança na segurança da felicidade, lança de momento
num relance do piscar do poste já não vejo a existência de uma chance
era afinal uma história de busca, e aquele garoto era só um vento frio..

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