Certos dias eu não sei o que acontece com minha mente, com meu corpo.. manter o controle torna-se uma tarefa, parar de pensar uma meta. Sentado no meu quarto coloco braços sobre pernas, cabeça sobre mãos e tento respirar a medida que tudo vai perdendo o sentido, desejos falam alto, vontades até mais alto.
Se me distraio um instante meus dedos dizem coisas das quais posso me arrepender por um longo tempo; eles já foram responsáveis pela distância que acabei criando em nosso espaço, talvez por interpretações errôneas, talvez por interpretações tão corretas que feririam até o vento ao entrar em seus pulmões.
Eu rezo em pensamento, eu rezo enquanto caminho, eu rezo enquanto olho para o horizonte, eu rezo cada vez que te vejo em minha mente.. para que estejamos em paz, em harmonia, para que eu não pense em contar os dias até perder-te, para que a nossa felicidade nunca fira a quietude alheia.
Eu já não sei o que é corpo ou espírito, estou necessitado de calmaria, de amor por amor.
Desconstruir-me, és o desafio reconstruir-me a cada dia.
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